domingo, 12 de dezembro de 2010

Eu+Tédio= Porra nenhuma


Caralho, eu já estou cansada demais. Não sei mais se devo fazer nem sei o que fazer... Perco o tempo analisando isso. Mais que inferno! Olha na onde eu fui me meter. Ter tudo e pensar que não tem nada porque tem preguiça de enxergar, tem medo de perder, tem calma pra tentar não se revoltar... Contar até 10 agora é tarde. Tudo que eu mais temia vem acontecendo, e novamente eu vou me afundar. Só que em poços mais profundos, de uma forma mais cabreira. A própria vida se separou de mim, mais porque eu a deixei ir. Hoje, eu lhe culpo? Eu me culpo? Que nada! Vamos morrer e lutar sem culpa de nada, por mais que tenhamos feito tudo de errado. Vamos nos cansar assim como eu já cansei tantas e tantas vezes. Não falo mais nada a ninguém, porque eu cansei de falar e ninguém nunca ouvir. Já cansei de mostrar e ninguém perceber. É por isso que vivo fria. Uma hora sempre tem alguém que se espante e vai querer cutucar a onça com vara curta, só pra saber no que dá. E vai por mim meu caro, dá em bosta, dá em merda! Cansei de escrever.

Só senti


Eu queria poder ter sido aquela que iria te fazer o melhor que pudesse mesmo quando não tivesse mais forças. Mais tem certas coisas que atrapalham, tanto a mim quanto a você. Eu vou morrer com a incerteza de nunca ter tirado essa dúvida. Pense se eu pudesse cuidar de você... Dar-te e provar que o amargo da vida pode ser tão doce quanto você. Às vezes, eu só não sei. Não sei o que fazer nem como agir diante da sua presença. Mais às vezes, eu só queria saber. Queria saber o que fazer pra ter apenas uma única chance na vida inteira, pra estar do seu lado a vida inteira. O que me impede é esse seu medo e o meu. Mais o que devemos fazer se cada um é preso em um mundo, uma pessoa? Vamos nos largar nos soltar, e só assim poderemos ver o quanto perdemos tempo criando muros tentando colocar em nossas mentes de que não seremos felizes novamente. Esse meu silêncio está ficando cada vez mais inquieto. E uma hora as demonstrações vão falar e responder pelas perguntas.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Morte vivida

Ultimamente eu chorei. E é todo esse sentimento que representa tudo que me fez escrever. Cada letra é uma lágrima de qual eu já derramei. Mas eu e você nos perguntamos, e por que tens chorado? Vai ver é que tudo me comove, me afeta, irrita... Mais tudo isso sempre resulta na mesma emoção. Cheguei a conclusão de que as pessoas passam a vida inteira lutando pra morrer. Se algumas delas lutam pela vida, por que não lutar pela morte? Não é que essa luta pra morrer seja daquela conversa toda de "nós nascemos, vivemos e morremos". E também não quer dizer que, o que a gente faz na vida foi em vão porque iremos morrer. E sim, que essa luta é de aceitar a morte, pois não sabemos onde ela nos levará, não sabemos de onde ela vem. E ela é exatamente como o amor: Nós aceitamos amar e ser amados, mais de onde diabos ele vem e pra onde nos leva? Talvez nem Deus saiba... Mas o amor parece ser tão mais fácil de aceitar, porque o criaram com uma pureza. E algo tão puro e tão pácifico quanto amar é morrer.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Preciso

Eu preciso voltar a ser, a ver, a fazer... Preciso voltar para aquela antiga rotina em que os dias giravam em sentidos contrários, sentidos errados, opostos... Mais que estavam sempre mudando. Tudo precisa ser como era antes, tudo precisava de mim, assim como eu precisava de tudo, era tudo um ciclo. E olha onde vim parar, em um mundo perdido que não me ensinou nada. Um mundo criado por homens, máquinas de destruição e antipatia. Mais agora tudo, clareou aquela minha solidão que eu sentia, que eu via, que fazia-me... Eu ainda me sinto sozinha. Mais essa solidão é diferente, é solidão de tristeza. Porque o tudo que eu preciso, é simplesmente nada. O tudo que eu quero é algo tão simples, é apenas paz interior ao lado do amor.