quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sem título

Já fiz das estrelas um portal, e já abri portas que nunca chegaram aos céus.
Fiz da imperfeição um segundo qualquer, e da perfeição fiz um esquecimento.
Já quis impor dor, na onde havia amor, e o que restou foi desilusão.
Também quis amar até o ódio, mais sem amar a mim mesma.
Já causei meu próprio sofrimento, mais só você pode fazer minha alegria.
Eu deixo tudo ir, para o tudo fluir. Faço o que faço para evoluir.
O coração engana, mais nem a mente explica.
Não sou um relógio, mais pra você me olhar te dou todo o tempo do mundo.
Já quis temer sem correr riscos, mesmo sendo amante do perigo.
Tenho tanto tempo, e tanta angustia se acomodou na liberdade.
Muitas vezes deixei minhas oportunidades irem embora, pois não era um bom momento.
Porém elas surgem de dentro, dentro de si, dentro dos outros.
Tudo vem quando se está pronto.
Falo de amor pra quem quer amar, falo para quem quer sentir, e amo quem quer descobrir.
Tudo é feito de imensas possibilidades, dê chances.
Algumas vezes demorei pra criar confiança, mais coragem é uma coisa que um dia você vai lá e inventa, e depois nunca mais para de ter.
Já neguei e dispensei, mais nunca pensei que fosse precisar.
 O que foi negado ou jogado fora é o ser mais amado, mais o lixo e o morador de rua nunca são notados.
O que sofre por causa de amor é coitado, e o que sofre por causa de fome é ignorado.

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